20 de agosto de 2010

A arte de educar!

Tem uma fase da nossa vida em que a gente começa a pensar em deixar alguma herança nossa pro mundo...
É quando aquela voz íntima diz: "Quero ser mãe!"

Durante a adolescência, toda menina já começa a imaginar o futuro marido, os filhos, a família...
Aí chega a hora de namorar e o cara aparece. É ele. Foi ele que você escolheu pra ser o seu marido, o pai dos seus filhos.
Vocês se casam e como querem aproveitar um pouquinho a vida a dois, adiam um pouquinho a encomenda do baby.
Até o dia em que você constata que está grávida.

Desse dia em diante a sua vida vira de pernas para o ar!
As suas prioridades passam a ser outras e tudo o que vem primeiro é para o bebê.
Durante a gravidez você se pergunta se vai ser uma boa mãe, se vai saber como lidar com um ser tão pequenininho, se vai saber porque o seu filho está chorando, se vai saber educá-lo...

Taí o ponto onde eu queria chegar.
A educação!

O sonho de ter um bebê, de ver a carinha dele, com quem ele vai se parecer, das caras e bocas fofas que ele faz... é tudo tão lindo, mas... a parte que pega pra valer é a da educação. Nós mulheres, como mães e os homens, como pais, jamais podem esquecer que esse serzinho fofo e cheiroso não será assim pra sempre, e que os obstáculos vão começar a aparecer. E não demora muito.

Crises de choro...
Desobediência...
Travessuras...

Todos passam por essas frases.
A questão é: como contornar tudo isso?

Eu, como mãe, digo: não há uma só receita que funcione para todas as crianças.
Educar, além de ser difícil, é uma arte!
E pra isso, seguem algumas dicas:

1) Leia muito! Livros, artigos, revistas, sites na internet;
2) Troque idéias com amigas que já são mães, principalmente as que têm filhos mais velhos que o seu;
3) Se tiver a oportunidade, converse com profissionais da área de psicologia, pedagogia e até medicina, as dicas podem ser valiosas!
4) Faça com que seu filho interaja com outras crianças desde cedo. Interagindo ele saberá que há mais crianças no mundo, e não só ele, o que fará com que ele aprenda a dividir o tempo, o espaço, a atenção e os brinquedos;
5) Aceite as dicas da sua mãe, mas não faça delas uma regra;
6) Siga o seu instinto. O filho é seu, você o conhece melhor do que ninguém!

As poucas dicas que tenho são de todas as coisas que aprendi nesse 1 ano e meio na "profissão mãe"...
Sei que ainda tenho muito a aprender, mas não custa nada compartilhar, né?! =)

17 de agosto de 2010

Lei do Caminhão de Lixo


Não. O texto de hoje não é sobre ecologia, reciclagem nem nada do gênero.
É sobre pessoas.
Sim, pessoas.

Vou relatar uma breve história com a qual provavelmente muitos de vocês irão se identificar.

É domingo. Você se deitou tarde, está cansado porque teve muitos programas sociais no final de semana.
Balada, Shopping, Aniversário de 1 ano do priminho.
São 06h15 e o despertador toca. Ahhhhhhh... tudo por mais 5 minutinhos na cama, mas você já está atrasado.
Levanta, toma um banho mais do que rápido, engole o pedaço de pão com manteiga e o café solúvel, porque nem tempo de passar café deu. Olha para o relógio e descobre que seu ônibus passa em 3 minutos.
Coloca o primeiro calçado que vê pela frente, tranca a porta e sai mais do que rápido.
No meio do caminho até o ponto você começa a sentir pequenos pingos de chuva e de repente desaba o temporal. O seu guarda-chuva está em casa.
Você chega enxarcado ao ponto, mas dá tempo de pegar o ônibus, e pensa:
"É, meu dia não começou tão mal assim. Estou dentro do ônibus e não chegarei ao trabalho atrasado..."
Você aperta a campainha e desce no ponto certo. Ainda chove. Você corre para atravessar a rua e vai, encolhido sob a marquize, fazendo o caminho que te leva até o trabalho. Quando você está quase chegando, ouve o barulho de um carro que parece vir em alta velocidade e antes que você consiga pensar em alguma coisa, sente toda aquela água da poça acumulada entre a rua e a calçada sendo jogada pra cima de você.
Pensou cedo demais.

Quem nunca passou por situação como essa?
Aquele dia em que tudo parece dar errado?
A chuva que cai de repente e te pega desprevenido...
A energia que acaba quando você está no elevador para chegar ao 30º andar de um prédio...
Alguém que entra na sua frente na fila que você está enfrentando há horas, com a maior naturalidade...
A atendente do supermercado que resolve fechar o caixa exatamente quando chega a sua vez...
A cortada que você leva no trânsito, que quase te faz saltar o coração pela boca...

Essas e tantas outras situações.
Mas...
Você já percebeu que, para você, sempre há um culpado?

A Lei do Caminhão de Lixo dita exatamente o contrário.

Se alguém atravessa o teu caminho e te faz tropeçar...
Se alguém te corta a frente no trânsito...
Se alguém passa por uma poça d'água com o carro e te molha...
Acene, deseje o bem daquela pessoa e continue, como se nada tivesse acontecido.

Algumas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregados de lixo: frustrações, raiva, traumas, desapontamento e à medida que suas "pilhas de lixo" crescem, precisam de algum lugar pra descarregá-las.
Muitas vezes nós estamos exatamente no lugar onde essas pilhas de lixo são descarregadas.
Não tome isso como algo pessoal. O que acontece com essas pessoas não é culpa sua.
Acene, deseje o bem para a pessoa e continue. Não se permita carregar o lixo e muito menos despejá-lo em outro lugar. Seja na rua, no trabalho ou em casa. Deixe o lixeiro passar.

Aprenda que felizes são as pessoas que não permitem que o caminhão de lixo estrague o seu dia.
Não carregue lixo. Livre-se de sentimentos ruins, aborrecimentos no trabalho, brigas e discussões, raiva, ódio e frustrações.
Ame àqueles que te fazem bem, e trate bem aqueles que não o fazem.
Certamente você fará a diferença!



9 de agosto de 2010

Na casa dos trinta...

Na noite anterior, uma peça no Teatro Municipal de São Paulo e o nascimento daquele bebê começava a dar sinais. Ainda era um pouco cedo, faltavam algumas semanas para que a data prevista do parto chegasse. Mas parecia que a chegada seria um pouco antes do previsto...
No dia seguinte a correria para o hospital.
Era um sábado, 9 de agosto de 1980, véspera do dia dos pais.

E o bebê nasceu. Uma menina!

30 anos se passaram...

Aquela menina agora é uma mulher.
Esposa...
Mãe...

Enfim, uma balzaq!

Parece tanto tempo mas também parece tão pouco...
Tanta coisa que aprendi com todos aqueles que fizeram e fazem parte da minha vida...

Minha avó, que através da convivência, me ensinou o que é ser uma mulher forte...
Minha mãe que me ensinou o que é companheirismo...
Minha irmã que me ensinou que a diferença de idade é apenas um detalhe...
Meu pai que, apesar de tantas vezes ausente, me ensinou que o homem torna-se nobre através do trabalho...
Meu irmão que me ensinou que momentos de descontração valem muito a pena...
Meu marido que me ensinou que tantas coisas podem sempre ser superadas...
Meu filho que me ensinou o que é o verdadeiro amor...

Meus amigos, que por serem tantos não cosigo enumerar aqui...
Mas todos, sem exceções, me ensinaram alguma coisa também...

Hoje, aos 30, paro para pensar e vejo o quanto vivi e o quanto ainda quero viver...

Obrigada Senhor Deus, por me permitir chegar aos 30...
Obrigada por trazer tantas pessoas abençoadas para minha vida...
Obrigada por me permitir ser quem eu sou...
E por permitir que eu peça para viver mais 30... décadas, pelo menos!


7 de agosto de 2010

Bodas de Madeira

Ontem eu e meu marido completamos 5 anos de casados: BODAS DE MADEIRA!
Não tive tempo de postar porque foi uma correria, mas tinha que deixar registrado aqui.

Como o tempo voa!
Quanta coisa aconteceu desde o dia 06 de agosto de 2005.
Altos, baixos, mas continuamos aqui, firmes e fortes e com um presente lindo que Deus nos deu: nosso filhote!

Pra ilustrar muito bem essa data, vou dar créditos a Arnaldo Jabor e postar um dos melhores textos que já recebi ultimamente (obrigada, Laupa!). O título é:

CASAR DE NOVO

"Meus Amigos separados não cansam de perguntar como consigo ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.
Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar
e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido.

Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção? Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois docasamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo.

Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge. Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas.

Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação.
Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior. Não existe essa tal 'estabilidade do casamento' nem ela deveria ser almejada.

O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma 'relação estável', mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

É assim que me sinto.
Querendo casar de novo, mas sempre com o mesmo homem.
Que Deus abençoe nossa união e permita que possamos ainda comemorar muitos e muitos aniversários!
E pra ele, o homem pelo qual me apaixonei, o meu eterno EU TE AMO!



2 de agosto de 2010

Melhor amigo, a gente sempre tem!


Começo o meu post de hoje falando de um suco de maracujá comprado na cantina do colégio.

Pense naqueles filmes americanos cheios de adolescentes que aprontam muito. Grupinhos que se provocam entre si.
Te lembram alguma coisa? Pra mim lembram, e muito.
Quando você estuda há um bom tempo no mesmo colégio, se acha dono(a) do pedaço, acha que pode tudo.
Comigo não foi diferente.
Eu fazia parte do grupinho do fundão. Sabe aquele que canta músicas do Legião Urbana ou joga truco no intervalo entre uma aula e outra, ou ainda, aquele que troca bilhetinhos e cochicha durante as aulas? Esse mesmo.
Bons tempos aqueles, me trazem ótimas lembranças.
Pois bem... vou relatar pra vocês uma delas:

Estava na 2ª série do 2º grau, hoje Ensino Médio, sentava lá no fudo da sala.
Não era das piores alunas da sala não, mas também não era CDF.
Primeiro dia de aula, muitos alunos novos e eu reparo em uma baixinha que senta lá, na primeira carteira, bem em frente ao professor. Rá! CDF, na certa! Eu e minhas amigas reparávamos em tudo o que ela fazia. Tinha dias que chegava cantando música sertaneja (na época - e ainda hoje - odiada por muitos de nós), outros que chegava fazendo piadinhas ou gracinhas para o professor. Passou a ser nosso "alvo" de brincadeiras.
Um dia, na saída do colégio, com as outras meninas, planejei uma "pegadinha" para aquela novata.
Passamos na farmácia mais próxima e compramos um vidrinho de "Gutalax" que pra quem não conhece, é um ótimo laxante (bom, eu nunca testei, mas dizem as más línguas que é tiro e queda!). Combinamos de no dia seguinte comprar um suco de maracujá, colocar o tal "Gutalax" e oferecê-lo à nossa "amiga". E foi o que aconteceu.
Era uma quinta-feira e na volta do recreio o copo cheio de suco de maracujá estava lá, em cima da carteira de uma das meninas. Tá certo que não pensamos na hora, mas qualquer um desconfiaria de um copo CHEIO de suco sendo oferecido assim. Ela então chegou na sala e a menina foi lá, oferecer o suco pra ela. Na maior inocência ela aceitou, mas tínhamos colocado tanto laxante que o gosto tinha ficado meio esquisito. A pergunta que ela fez foi: "Esse suco tá com adoçante? Tá com gosto de aspartame... "Tomou uns 2 golinhos e o suco ficou ali. Esquecido.
No dia seguinte todos ansiosos pela aparição da menina e nada dela aparecer. Foi a primeira vez na minha vida, até aquela altura, que entrei em desespero. Pronto! Matamos a menina de overdose de laxante! E agora? O jeito era esperar.
Na segunda-feira ela apareceu. Eu, muito sem graça, fui puxar papo:
Eu - "Oi, e aí, tudo bem?"
Ela - "Tudo sim..."
Eu - "Você faltou na sexta, né? Tá tudo bem? Você passou mal? Ficou doente?"
Ela - "Não... não..."
Eu - "Mas você não passou mal mesmo?"
Ela - "Não... Tive uns problemas aí com meu namorado, mas de saúde tô bem"
Eu - (Ufa!)
Ela - "Mas... porque tá perguntando?"
Eu - "Não... é que... bem..."

É... acreditem... aí contei toda a história a ela e daí em diante viramos amigas. MUITO amigas. Melhores amigas!

No ano seguinte fizemos o terceirão no mesmo colégio, diferente desse onde nos conhecemos. Passávamos 95% do tempo da semana juntas.
Sanduiches naturais na cantina do colégio. Visitas à sala de estudos - pra tirar um cochilo, é claro. Tardes inteiras vagando pelo centro de Curitiba sem destino certo. Baladas, muitas baladas. E nessa época também uma das melhores idéias surgiu: tínhamos duas cadernetinhas, daquelas pautadas, pequenas que se usa pra anotar a lista de compras; e nela escrevíamos tudo o que tínhamos passado ou que estávamos pensando. No dia seguinte trocávamos as cadernetas e assim por diante. Eu esperava ansiosamente pelo dia seguinte pra saber das "fofocas" que ela tinha pra me contar. Foi a forma que encontramos de nos comunicar e confesso que foi uma das idéias mais divertidas que tivemos. Nem sei se tenho alguma delas guardada ainda, mas sei que daria muitas risadas se pegasse pra ler o que foi escrito naquela época.

Depois veio a faculdade. Resolvemos prestar o vestibular para o mesmo curso e no dia do resultado, nenhuma das duas tinha sido aprovada. Fomos pro trote mesmo assim. Nos lambuzamos de lama, fomos fazer "pedágio - ela tinha supostamente passado em Medicina e eu Direito - bebemoramos na festa do cursinho. Meses depois recebo a ligação de um amigo me parabenizando por ter passado no vestibular (eu já estava fazendo cursinho de novo, ficava acordada estudando até tarde e o desgraçado me liga cedinho):
Amigo - "Bom dia! Tô te ligando pra dar os parabéns por ter passado no vestibular da Federal!"
Eu - "Ahn? Tá maluco? A gente tá em julho, o vestibular foi no final do ano... a Federal não tem vestibular de inverno. Você bebeu?"
Amigo - "Não. Tá aqui. Teu nome tá na Gazeta do Povo. Passou em terceira chamada..."
Eu - "Sério?"
Amigo - "Sério!"
Eu - "Caramba! Preciso ir lá na banca pra comprar esse jornal. Mas... peraí! Se meu nome tá aí, o da minha amiga também deve estar. Vê aí pra mim..."
Amigo - "Hum.... tá sim. Ela passou também!"
Eu - "Juraaaaa? Preciso desligar... tchau... tchau... tchau...."
E liguei, fazendo a mesma coisa com ela.
Passados alguns meses, começamos a faculdade e passamos mais 4 anos juntas. Foram os melhores anos da minha vida.

Vieram namorados, compromissos, estágios, empregos, mas ela continuava lá...
Às vezes a gente brigava muito... ficava sem se falar, mas sempre tinha espaço pra uma reconciliação.
Talvez o que fez toda essa amizade dar certo é o fato de sermos tão diferentes.

Depois da faculdade cada uma seguiu o seu rumo. Mas as coincidências continuaram.
Acabamos por trabalhar na mesma empresa e foi lá que eu descobri que de uma certa forma, ela era minha alma gêmea. Não estou falando de cara metade (homem x mulher, ou mulher x mulher - afff!) nem nada do gênero, falo mesmo daquela pessoa que você escolhe para ser uma espécie de irmã. Não é o que dizem por aí? Que amigo é o irmão que você escolhe? Então. Ela é assim.
Por mais diferente que ela seja de mim, por mais

Ranzinza
Chata
Metódica
Hipocondríaca (tá, posso ter exagerado nessa!)
Encucada
Insuportável
Desligada
(e tantos outros adjetivos)

que ela possa ser, era sempre ela que estava lá pra mim.
Em TODOS os momentos da minha vida. Quando eu mais precisei.
Era ela que me fazia rir, era ela que me dava bronca, era ela que passava horas e horas comigo falando besteira.
Enfim... SEMPRE!

Hoje estou aqui, do outro lado do oceano, e por mais longe que isso possa parecer, ela está aqui, ao meu lado.
De qualquer forma. Em pensamentos, fotos, lembranças. E é isso que importa.
A saudade dói sim, porque só quem tem uma amiga-irmã de alma assim é que sabe a diferença que isso faz.
Mas eu sei que ela estará lá pra mim quando eu precisar.

Esse texto foi só uma forma de expressar todo o carinho que tenho por essa "pessoinha" tão especial pra mim.

Dri: minha amiga, irmã... minha alma gêmea: te amo!
Ter você na minha vida me fez perceber o quanto nós realmente nos importamos e o quanto precisamos uma da outra. E isso não acabou por estarmos tão longe, pelo contrário, só fez aumentar ainda mais todos os sentimentos que já existiam.
Você foi, é e sempre será minha melhor amiga.
Obrigada por fazer parte da minha vida!!!!!
=ó)

Ah, e o mais gostoso é saber que tudo isso relatado aí acima é de verdade, não é nenhuma história bonita, contada só pra ilustrar um blog. É de VERDADE. Ela existiu e continua existindo.... enqua
nto a gente viver, ela estará sendo escrita!